A Pets at Home, fornecedora de alimentação e produtos para animais, sediada no Reino Unido, lançou um snack para cães feito a partir de carne cultivada em laboratório, estando já à venda no país.
The acordo com o The Guardian, trata-se de uma iniciativa que o retalhista do setor veterinário afirma ser a primeira do mundo.
Os “Chick Bites” são feitos com base em ingredientes vegetais combinados com carne cultivada em laboratório, que é produzida através de células em crescimento e não requer a criação ou abate de animais.
O fabricante do produto, Meatly, explicou que o frango foi produzido a partir de uma única amostra de células retiradas de um ovo de galinha, a partir da qual poderia ser produzida carne cultivada suficiente para alimentar animais de companhia “para sempre”.
O fabricante do produto referiu que a carne é “tão saborosa e nutritiva como o peito de frango tradicional”, contendo os aminoácidos, ácidos gordos, minerais e vitaminas necessários para a saúde dos animais de companhia.
Segundo o The Guardian, em julho do ano passado, o Reino Unido tornou-se no primeiro país da região europeia a dar ‘luz verde’ à carne cultivada em laboratório para a utilização em alimentos para animais de companhia, depois de o frango produzido pela Meatly ter sido aprovado pelo Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra) e pela Animal and Plant Health Agency do país britânico.
A Meatly avançou ainda que planeia angariar fundos para expandir a produção e tornar a sua carne cultivada em laboratório mais amplamente disponível nos próximos três a cinco anos, tendo em vista outras colaborações.
Para Owen Ensor, diretor-executivo e fundador da Meatly, “há apenas dois anos isto ia parecer um tiro no escuro. Hoje descolámos e vamos em direção a um mercado significativo para esta carne, que é saudável, sustentável e amiga do nosso planeta e de outros animais”.
Segundo a diretora de operações da Pets at Home, Anja Madsen, “esta inovação tem o potencial de reduzir significativamente o impacto ambiental dos alimentos para animais de companhia e, ao mesmo tempo, ser uma mudança de jogo na indústria veterinária”.
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