Quantcast
Animais de Companhia

Geração Z revoluciona a relação com animais de companhia. Conheça as diferenças entre gerações de tutores

Geração Z revoluciona a relação com animais de companhia. Conheça as diferenças de gerações entre os tutores iStock

A Figo Pet Insurance divulgou um relatório que analisa as abordagens das várias gerações no cuidado e na educação de animais de companhia. Desde Millennials que levariam os seus cães ao cinema, se fosse possível, até à Geração Z que celebra os seus aniversários e os inclui nas fotografias de família, os resultados mostram que os mais jovens estão cada vez mais envolvidos emocionalmente com os seus animais.

O estudo, intitulado “From Boomers to Zoomers: A Deep Dive into the Generational Evolution of Pet Parenthood”, concluiu que apenas um em cada cinco tutores têm atualmente um seguro para os seus animais de companhia, mas quando se trata de ter os seus animais seguros, os tutores mais jovens ultrapassam as gerações mais avançadas.

 

Questionados sobre se consideram aceitável deixar os animais dormirem na cama do tutor ou em cima dela, cerca de 80% assumem este hábito, no entanto, os tutores mais jovens são um pouco menos propensos a despender espaço na cama para os seus animais.

Quando questionados se preferem ter um primeiro encontro ou ficar em casa a mimar o seu animal de companhia, mais de metade dos tutores revelou preferir ficar em casa, sendo essa preferência mais acentuada entre os tutores do sexo feminino.

 

Relativamente à probabilidade de terminarem uma relação com alguém que não gosta ou que não se dá bem com o(s) seu(s) animal(ais) de companhia, mais de 1/3 dos inquiridos afirmou estar preparado para não avançar com o relacionamento se o companheiro não se der bem com o seu animal. Quase 2 em cada 5 mulheres escolhe os seus animais em vez de parceiros.

1/3 dos inquiridos afirmou estar preparado para não avançar com o relacionamento se o companheiro não se der bem com o seu animal.

 

O estudo também revelou que um em cada quatro indivíduos da geração Millennials afirmou que levaria os seus animais como acompanhantes numa ida ao cinema, se essa possibilidade existisse.

Além disso, quase metade das mulheres disse preferir estar com os seus animais de companhia a ver televisão do que com pessoas importantes da sua vida. Apenas um terço dos homens está de acordo com esta conclusão. De uma forma geral, os tutores preferem maioritariamente assistir a programas de televisão com pessoas importantes da sua vida, por exemplo, parceiros românticos do que com os seus animais.

 

A investigação da Figo Pet Insurance concluiu também que metade dos tutores têm feito um esforço para incluir os seus animais de companhia nas fotografias de família, com a Geração Z liderar neste parâmetro.

Também a Geração Z lidera no que toca a celebrar os aniversários dos seus animais de companhia (75%), com o estudo a registar uma média de 59% nas outras gerações.

A análise concluiu ainda que para 60% dos tutores de animais, o seu cão ou gato é “um fator-chave” na procura de casa, com 57% da Geração Z a liderar o grupo no que diz respeito ao planeamento de compra de casa com animais de companhia.

A Geração Z também é a que mais gosta de exibir o seu animal através da aquisição de roupa e acessórios. No entanto, no geral, o inquirido das várias gerações afirmou não ter nenhuma roupa específica para o seu animal de companhia e, se tiverem, afirmam ser apenas uma peça, admitindo que lhes é suficiente exibir o seu animal de companhia como imagem de fundo do telemóvel.

A maioria dos tutores admitiu que o vestuário “não é um elemento quotidiano” para os seus animais de companhia. No entanto, quando se trata de vestir os seus cães e gatos, o Halloween lidera como a ocasião de eleição, sendo sobretudo os tutores mais jovens a aderir a esta tendência.

Em relação a viagens, o estudo revelou que a prática de viajar com animais de companhia tem vindo a aumentar, com 58% dos tutores do sexo feminino a incluírem os seus animais nos passeios e viagens, com os tutores mais jovens a estarem particularmente determinados em não deixar os seus amigos de quatro patas para trás.

Em relação a viagens, o estudo revelou que a prática de viajar com animais de companhia tem vindo a aumentar, com 58% dos tutores do sexo feminino a incluírem os seus animais nos passeios e viagens.

O estudo indicou também que 48% dos participantes afirmaram que os seus animais de companhia sofrem de ansiedade por separação quando são deixados sozinhos. Da mesma forma, muitos tutores confessaram sentir-se também sozinhos quando estão separados dos seus animais.

“Esta ligação é provavelmente a razão pela qual muitos optam por levar os seus animais de companhia em viagens, assegurando que os seus níveis de stress se mantêm baixos”, lê-se na análise.

Em todos os grupos demográficos, os tutores disseram que têm feito um esforço para que os seus animais aumentem os seus níveis de atividade física. A investigação também demonstrou que a grande maioria dos tutores admitiu que já viram o seu cão ou gato a roubar comida ou a dar uma dentada em comida humana, mas apenas uma pequena parte dos inquiridos afirmou ter tido jantares ou festividades “arruinadas” por causa do roubo de comida.

48% dos participantes afirmaram que os seus animais de companhia sofrem de ansiedade por separação quando são deixados sozinhos.

Questionados se já levaram o seu animal ao veterinário depois de terem comido algo que não deviam, 30% dos tutores respondeu afirmativamente. Este número sobe para 41% para a Geração Z e 44% para os que têm seguro.

Relativamente a estragos nos sapatos dos tutores, quase metade confessou que o seu animal já lhes roeu os sapatos pelo menos uma vez. Para os mais recentes tutores, essa percentagem sobe, uma vez que ainda se estão a adaptar à responsabilidade de educar um animal de companhia.

No que diz respeito à questão “O seu cão é reativo? Por exemplo, reage a situações com muita emoção, normalmente saltando ou ladrando?”, a análise concluiu que os cães reativos “parecem ser a norma”, com quase três em cada quatro tutores a afirmarem que sim. Quando os comportamentos são excessivos e não controláveis, 18% dos tutores no geral e 23% da Geração Z procuram ajuda profissional.

Sobre sustentabilidade, o estudo sublinha que esta “já não é apenas uma palavra que está na moda”, com 60% os tutores da Geração Z a considerarem opções mais ecológicas para os seus animais de companhia na maioria das vezes.

Questionados sobre se investigam a alimentação que dão aos seus animais de companhia antes de a comprar, a maioria dos tutores respondeu que fazem pesquisas sobre o que colocam no prato dos seus cães e gatos. A curiosidade sobre a alimentação dos seus animais “dispara” entre os que ganham mais.

No que toca a confecionar comida em casa para os animais de companhia, a Geração Z está, mais uma vez, à frente dos restantes grupos etários, com um terço a declarar que preparam refeições caseiras ou lanches para os seus animais de companhia, impulsionados maioritariamente pela preservação do planeta.

A investigação foi realizada a partir de entrevistas online, em janeiro do ano passado, e contou com a participação de 2.204 pessoas nos Estados Unidos da América (EUA), com 2.072 a serem tutores de animais de companhia.

Este site oferece conteúdo especializado. É profissional de saúde animal?