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Mais de 50% dos cães em todo o mundo estão acima do peso

Mais de 50% dos cães em todo o mundo estão acima do peso iStock

De acordo com o Royal Canine Society of Spain (RSCE), mais de 50% dos cães em todo o mundo estão atualmente com sobrepeso ou são obesos, avançando que se trata de “um número alarmante”, que coloca em risco a saúde e a qualidade de vida destes animais.

A propósito do Dia Mundial da Obesidade, que se celebrou no passado dia 4 de março, o presidente do RSCE, José Miguel Doval, alertou ainda sobre a importância da nutrição e do controlo de peso nos cães, uma vez que se trata de “um problema crescente”, que está relacionado a doenças como a diabetes, osteoartrite e problemas cardiovasculares.

 

A Royal Canine Society of Spain avança ainda que a obesidade e o excesso de peso são dos problemas de saúde mais comuns no que toca à saúde dos cães, mas são também os mais evitáveis. “O impacto da obesidade vai para além da estética, pois pode mesmo reduzir a expectativa de vida e afetar significativamente o bem-estar do animal”, referiu o responsável do RSCE.

Apesar de algumas raças terem uma maior predisposição genética para acumular gordura corporal e, portanto, seja necessário um controlo mais rigoroso da dieta e atividade física, o presidente do RSCE alerta que, atualmente, todos os cães estão expostos ao excesso de peso, salientando que “o estilo de vida e os hábitos alimentares proporcionados pelo tutor são decisivos para evitar a obesidade em qualquer raça”.

 

Além disso, não só a raça influencia o peso do cão, também fatores como a idade e o nível de atividade física do animal, uma vez que cães na fase da meia-idade são mais propensos à obesidade, pois o seu metabolismo diminui e o gasto de energia também.

“Alguns dos sinais mais comuns de obesidade em cães incluem dificuldade em sentir as costelas sem exercer pressão, falta de definição na cintura quando vista de cima, um abdómen arredondado sem elevação em direção às patas traseiras e uma diminuição percetível na energia e resistência durante o exercício”, referiu José Miguel Doval.

 

O Royal Canine Society of Spain enfatiza ainda a mensagem da necessidade de controlar a quantidade de comida dada ao animal, ajustando as porções de acordo com a idade, tamanho e nível de atividade do cão. Além disso, recomendam evitar o excesso de guloseimas, que devem representar menos de 10% de ingestão calórica diária dos cães, ao mesmo tempo que incentivam à atividade física, como caminhadas regulares, jogos e exercícios adaptados à raça e idade do cão.

 

 
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