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Médicos Veterinários

Alunos de veterinária vão acompanhar inspeções sanitárias de abate de animais

Alunos de veterinária vão acompanhar inspeções sanitárias de abate de animais Direitos Reservados

A Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) e a Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) assinaram no passado dia 7 de novembro, um protocolo de cooperação para o desenvolvimento de competências dos alunos na área das inspeções sanitárias.

De acordo com o comunicado de imprensa, sete empresas do sector (Avicasal, Avisabor, Bracar, Carnes Landeiro, PEC Nordeste, Savinor) aceitaram fazer parte do projeto, mostrando-se disponíveis para receber os alunos do curso de Mestrado em Medicina Veterinária.

 

A nota de imprensa sublinha ainda que este protocolo representa a primeira vez que a DGAV, uma instituição universitária e representantes da indústria agroalimentar colaboram para a introdução de experiências em ambiente real de trabalho no currículo dos estudantes.

A iniciativa pretende dar resposta à necessidade identificada de mais técnicos qualificados na área das inspeções sanitárias em estabelecimentos de abate, assim como também contribuir para que os futuros veterinários compreendam, na prática, o papel que desempenham na medicina preventiva, no controlo de zoonoses e na proteção da saúde pública.

 

No âmbito das unidades curriculares de Inspeção Sanitária I e II do curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, do Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS) da CESPU, os estudantes terão a oportunidade de visitar os estabelecimentos de abate durante as ações de inspeção realizadas pelos médicos veterinários oficiais da DGAV.

Segundo Susana Pombo, Diretora Geral de Alimentação e Veterinária, este protocolo “permite estimular os estudantes de Medicina Veterinária para novas áreas que têm hoje menos procura de profissionais e são determinantes em Saúde Pública, como a Inspeção Sanitária. A DGAV vê como fundamental esta abordagem aos operadores, que felicita pela disponibilidade, trabalhando em conjunto para a valorização de uma cadeia alimentar exportadora e com um significativo peso económico”.

 

Já para Nuno Vieira e Brito, Coordenador do Curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária do IUCS-CESPU, trata-se de “uma oportunidade de ligar o conhecimento à sociedade e à economia, dando novas perspetivas para que a formação seja sólida, útil e diversa. Os alunos aprendem também em contexto de trabalho, desenvolvem trabalhos que não são meramente pedagógicos, mas também com utilidade nas empresas e entusiasmam-se por novas saídas profissionais que não conhecem”.

 

 
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