iStock A Associação Mundial de Veterinária (WVA, na sigla em inglês) anunciou a sua posição sobre a vacinação animal internacional, apoiando a criação de “um plano robusto de preparação” para a vacinação, de forma a ajudar os países a responderem rapidamente às ameaças zoonóticas e pandemias provenientes de animais.
Além disso, a WVA recomendou também a existência de uma colaboração regional e internacional no desenvolvimento de planos de preparação para a vacinação, tanto para ajudar a conservar recursos limitados como para atenuar o risco representado pelo agente infecioso que transcende fronteiras.
Como parte dessa colaboração, a WVA também recomendou a partilha de dados de vigilância relevantes e o agrupamento de ‘bancos de vacinas’.
A Associação Mundial de Veterinária sublinha que as vacinas desempenham “um papel essencial” na proteção da saúde humana e animal, oferecendo imunidade contra uma ampla diversidade de doenças, incluindo ameaças zoonóticas e pandémicas.
A par disto, a Associação salienta ainda que as estratégias de vacinação podem ser aplicadas como medidas de rotina para proteger as populações contra doenças já presentes ou como parte de uma resposta de emergência quando as doenças se espalham inesperadamente para áreas anteriormente não afetadas.
Na ótica da WVA, os planos de vacinação devem incluir a necessidade de investigação sobre vacinas e diagnósticos, incluindo os que permitem a diferenciação entre animais infetados e vacinados, bem como mecanismos para a aprovação precoce ou rápida implementação de novas terapias, produtos biológicos e diagnósticos pelas autoridades nacionais competentes.
“Num surto, particularmente aquele em que o abate de animais suspeitos de infeção é um mecanismo de controlo planeado, a disponibilidade imediata de diagnósticos, juntamente com programas de vacinação coordenados, pode melhorar o combate. No entanto, a disponibilidade de vacinas e kits de diagnóstico eficazes, especialmente para o controlo de agentes de doenças emergentes, pode ser limitada, com os países a exigirem uma aprovação das autoridades competentes para ajudar a garantir a sua segurança, eficácia e adequação às circunstâncias locais”, disse a WVA.
Assim, a Associação sublinha que os planos de preparação de vacinas devem incorporar mecanismos que permitam uma aprovação acelerada, mesmo que de forma limitada, de novas vacinas e diagnósticos em caso de surto pandémico.
