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Animais de Companhia

Reclamações após eutanásia estão ligadas a má comunicação e não a erros profissionais, revela estudo

iStock

Uma análise realizada na Suécia revelou que 95% das reclamações relacionadas com a eutanásia veterinária não são justificadas, indicando que a maioria dos conflitos surge de falhas de comunicação entre veterinários e tutores de animais de companhia.

O estudo Complaints to the veterinary disciplinary board related to the euthanasia of animals, conduzido pelo Veterinary Disciplinary Board (VDB) na Suécia, avaliou as queixas registadas entre 2018 e 2022 e reforça a necessidade de aprimorar as competências comunicativas na prática veterinária para evitar mal-entendidos e tensões desnecessárias.

 

Das 47 denúncias analisadas durante período em análise, apenas duas (5%) resultaram em sanções disciplinares, enquanto as demais foram consideradas infundadas, com as ações dos veterinários a serem avaliadas como corretas do ponto de vista técnico e de bem-estar animal.

Os principais motivos apontados pelos tutores foram o maneio inadequado do animal, mas a análise qualitativa revelou que a raiz do problema estava na comunicação, muitas vezes insuficiente ou pouco clara.

 

Entre as 47 reclamações relacionadas à eutanásia, 55% envolviam cães, 38% gatos, 4% cavalos e apenas um caso estava relacionado com um hamster.

Embora as reclamações justificadas tenham sido poucas, os médicos veterinários envolvidos enfrentaram elevados níveis de stress profissional, pode ler-se no estudo.

 

 

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